15 de mar. de 2013

espumante, vinho, cerveja, tanto faz.

a gente sabe que está ficando velho quando as lembranças das coisas que já fizemos são consideradas, por nós mesmos, loucuras. loucurinha, inconsequência ou só pelo frio na barriga. quem nunca saiu a uma da manhã segurando umas latas de cerveja, um sorriso no rosto e um pacote de camisinhas no bolso? todo mundo, oras! parece mais, mas dura apenas um minuto. aquele momento que se para em frente a porta e o coração dispara. esperando a porta abrir você pensa um milhão de coisas.

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era melhor trazer a vodka. ela deve pensar que sou louco. um sms e eu estou aqui. uma e meia da manhã, puta que pariu, tô fudido. passa a mão no cabelo, na barba por fazer, to bem vestido? ela abre a porta. está de pijama do mickey e com o cabelo todo bagunçado. oi, você me chamou e eu tô aqui, trouxe cerveja. você bebe, né? espumante, vinho, cerveja, tanto faz, que bom que você está aqui. entra. os sorrisos se tocam.

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sete e meia da manhã. preciso ir trabalhar. ela nem se mexe na cama. então, tchau.

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